Depois de longas jornadas de estudo com São Cipriano, incluindo viagens e peregrinações para várias partes ^y^F da Ásia Menor e África, seu amigo Eusébio, plantou * a semente do cristianismo em seu coração. Mais tarde, Justina, outra cristão, foi a responsável pela conversão de São Cipriano ao cristianismo. Ela era uma jovem de Antióquia, assim como Cipriano, que igualmente nasceu em família muito rica e pagã e que teve esmerada educação.
Ela teve um pretendente de nome Aglaide que, rejeitado, recorreu ao amigo Cipriano, para que ele, através dos seus poderes mágicos e artes diabólicas, fizesse Justina aceitá-lo como amante. Cipriano usou de todos os seus conhecimentos, invocou os príncipes do mal, mas não foi capaz de fazer Justina deixar de ser a jovem virtuosa e pura, devotada a Cristo. Cipriano, humilhado pelo fracasso, voltou-se então contra o demónio que lhe apareceu e confessou que nada podia ser feito contra aquela jovem, pois ela era protegida pelo Deus dos cristãos, pelo Seu Filho e pela Virgem Santíssima. Cipriano renegou o demónio, dizendo-se arrependido de tê-lo servido e adotado como seu mestre e que iria, dali em diante, servir a Cristo e seu Pai. Em represália, o demónio apoderou-se de seu corpo e mesmo depois de ter sido5expulso do corpo de Cipriano, por obra e graça de Cristo, continuou a tentá-lo pelo resto da vida.
Na sua luta contra o demónio, Cipriano teve como aliados os dois cristãos responsáveis pela sua conversão, Eusébio e Justina. Eusébio tornou-se conselheiro e pai espiritual de Cipriano, conduzindo-o através dos rituais cristãos e levando-o ao batismo.
Justina e Cipriano desfizeram-se de seus bens materiais, dividindo-os entre os pobres; Cipriano foi viver no templo cristão de Antióquia com toda a simplicidade e, fervorosamente devotado aos mais humildes, passou a operar milagres, assim como Justina.
Cipriano e Justina, de tão cultuados, acabaram santificados pelo catolicismo; a conversão dos dois pagãos ao cristianismo, principalmente de Cipriano, um homem devotado aos rituais satânicos e à magia negra, e a posterior santificação dos mártires, são exemplos magníficos do poder da doutrinação cristã e da forca da devoção aos preceitos propostos por Jesus Cristo.
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