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Orixás da Bahia

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Orixás da Bahia

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O interesse pelos cultos afro-brasileiros, notadamente os da Bahia, ainda há pouco confinado aos círculos dos fiéis e praticantes ou a certo número de cientistas sociais e artistas, estende-se agora a um grande público. A romancistas e artistas se deve, provavelmente, mais que a antropólogos e sociólogos, esta popularidade. Mas é a figura mal definida do turista, com a sua viva curiosidade por costumes 'diferentes', que mantém crescente e difunde pelo país afora essa nova atenção pelo candomblé, seus ritos e suas divindades.

A verdade é que todo turista que chega à Bahia e não pode 'ver um candomblé', sente-se frustrado. Essa curiosidade é, aliás, sadia, pois está valorizando um elemento significativo da cultura afro-brasileira, ainda mesmo quando confunda, como é frequente, com simples 'folclore' manifestações religiosas tão legítimas quanto quaisquer outras. Afinal, é esta curiosidade que vem erguendo um culto, antes aviltado e até perseguido, ao respeito e tolerância da comunidade, afirmando a sua legitimidade como elemento diferencial de uma das sub culturas que integram a cultura total da sociedade brasileira.

A fim de atender a essa curiosidade crescente, que pode ser, ao mesmo tempo, de caráter turístico, cultural, artístico ou científico, a Direção do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Salvador resolveu confeccionar e apresentar, em exibição permanente, no Museu da Cidade, uma coleção de orixás — divindades do culto iorubá (nação Kêtu), intermediárias entre Olorum (o deus supremo) e os homens. Aos orixás, precisamente, são dedicadas as cerimónias rituais dos candomblés.

Como complemento, edita-se o presente trabalho explicativo das origens, natureza e características dessas divindades, suas correspondências, no smcretismo religioso afro-baiano, com os santos do hagiológico-católico, seus dias votivos, saudações, símbolos, cores, indumentárias, objetos sagrados, instrumentos, comidas, sacrifícios, tabus e injunções relativos aos respectivos cultos. Assim, quem chegue a um candomblé, poderá identificar facilmente o orixá que se estiver cultuando e conhecer a significação dos atos, vestes, coreografia e demais ações dos participantes do cerimonial. E o identificará ainda melhor se vir, antes, a coleção exposta no Museu da Cidade.

É bem grande o número de orixás do panteão iorubá. Não seria possível relacionar e descrever todos eles, sem fazer deste trabalho um volume alentado. Por isso, selecionou-se os principais e cultuados com maior frequência nos 'terreiros' de Salvador.

Não tem esta obra pretensão a pesquisa científica, ainda quando se haja buscado, escrupulosamente, em publicações autorizadas e mediante entrevistas diretas e prolongadas com 'yalorixás' e 'babalorixás' dos mais credenciados, os dados e informações indispensáveis.

Esta direção é a responsável pela sua coordenação e organização, e inclusive, pela pesquisa empreendida, para a qual contou com a valiosa colaboração do Prt>f. Ordep José Trindade Serra. Não obstante especialista em letras clássicas, Prof. Ordep estende suas atenções intelectuais e sua cultura também ao campo dos estudos antropológicos e sociológicos.

Ainda assim, seria difícil a precisão que se conseguiu nas informações, sem a cooperação dedicada de outras pessoas; a 'yalorixá' Maria Escolástica da Conceição Nazaré (Menininha do Gantois) deve-se contribuição apreciável: colaborou ao máximo com o seu saber vivido, prestando-se tolerantemente a entrevistas que, não obstante a sua avançada idade, se prolongaram por várias manhãs. Com a sua filha, deusa Miller, orientou a confecção das indumentárias das esculturas dos orixás, indumentárias costuradas em sua própria casa.
Agradecemos também a D. Cleusa Miller pela sua amigável colaboração.

Também o 'Babalorixá' Clodomir Menezes da Silva contribuiu muito seguramente para a exatidão dos dados aqui divulgados, respondendo a prolongados questionários, sempre prontificando-se para novas entrevistas. Este hábil artesão confeccionou, ainda, os instrumentos que acompanham as imagens de orixás expostas no Museu da Cidade.
O escultor Alecy Azevedo encarregou-se dos manequins que se encontram em exposição. Diariamente, uma filha de santo posava para ele, representando a servidora de um dos orixás. Essas esculturas dizem não só da sua capacidade artística, mas do escrúpulo com que realizou o trabalho.

Entre os colaboradores não poderia faltar a citação do Sr. Edson Nunes, estudioso dos ritos afro-brasileiros, o qual não só facilitou a nossa aproximação com os outros informantes, como também ofereceu valiosas informações próprias.

Esta publicação, naturalmente, não reivindica originalidade; mas sua responsável não esconde a satisfação de por em mãos do público um trabalho útil que, sinteticamente, informa sobre as divindades dos candomblés baianos, seus cultos e rituais. Quem o ler e vir a exposição do Museu da Cidade não ficará 'por fora' em qualquer solenidade dos 'terreiros' de Salvador.

E. O. M.
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