Embora tenha atraído intelectuais, instituições, projetos e movimentos culturais, a nova visão da questão do negro, surgida na sociedade brasileira nos anos 40 e 50 do século XX, foi tema de pouca penetração nas massas populares. Esta característica tornou-se objeto de preocupações, análises e propostas envolvendo lideranças do movimento negro e recursos da sociedade inclusiva, como a organização de eventos e a publicação de livros e jornais.
Nesta obra, o autor analisa a produção do conhecimento sobre o tema, tanto no plano da academia quanto no movimento social, buscando entender como questões teóricas, conceituais e de método podem explicar a capacidade ou os limites de compreensão dos estudiosos do assunto.
O autor atribui igual importância às manifestações da arte teatral de época, como espaço estratégico e privilegiado de representação desse tipo de questão social, pois, ao impregnar-se de seu 'chão social', autores e obras submetem, à crítica da criação, valores, hábitos, tensões, a estética da paixão e da morte, contidos no social.
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