Face aos numerosos e insistentes pedidos dos leitores, que nos prestigiam, com a leitura das obras publicadas pela Editora Eco, vimo-nos na contingência de elaborar um dicionário que pudesse atender ao grande número de adeptos da Umbanda e do Candomblé, que, na maioria das vezes, desconhecem certas palavras de origem africana bem como de origem tupi, guarani e mesmo de outras nações que trouxeram consigo certas expressões que, por mais que se procure conhecer a sua etimologia, dificilmente se consegue.
Por outro lado, atendendo às inúmeras sugestões que há muito nos vinham sendo feitas para que sua publicação se tornasse extensiva aos escritores vivos, aqui estamos agora, com muitíssimo prazer, a dar cumprimento à nova e, aliás, bem ingrata missão a que nos propusemos.
Como é absolutamente ímpossíve/ apresentar, sem erros ou lacunas, registro do caráter deste, já, antecipadamente, sabemos que vamos cometer faltas e — o que é pior — desagradar a todos aqueles, cujas palavras aqui foram omitidas (mas não por nossa vontade). E, as que não foram omitidas, bem sabemos, irão servir para aumentar o conhecimento de cada um, porquanto, um dicionário é sempre uma necessidade constante, não só àqueles que praticam a religião de umbanda e o candomblé, como também aos leigos e curiosos, que sentem necessidade de conhecer, mesmo que seja para consulta.
Por tudo o que expusemos e inserimos neste dicionário, acreditamos que cumprimos bem nossa missão, já que se trata do PRIMEIRO DICIONÁRIO DA UMBANDA, e como sempre acontece em livros desta categoria, ficam sempre a desejar. Parece-nos, portanto, que não será muito justo sermos criticados, visto que em futuras edições, iremos aperfeiçoá-lo cada vez mais, no sentido de servir melhor aos irmãos de fé, espalhados por este imenso país.
Assim, como derradeira explicação deste proêmio, queremos desde já garantir que os verbetes que não constaram desta publicação, irão fatalmente figurar nas próximas edições.
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