Os poderes ocultos se compenetram. Não há magia sem poderes ocultos, e falar sobre os poderes ocultos sem relacioná-los com a magia é um contra-senso, um esforço pouco menos que impossível.
Toda a magia se baseia sobre os chamados poderes ocultos, sobre aquelas faculdades que se falam mais além das meramente naturais. A magia trabalha sobre um mundo esotérico, pratica em um muno sobrenatural; pretende a realização de determinados fenómenos não visíveis, não habituais, não aceitos pela ciência oficial. A magia é tão antiga quanto o homem mesmo, igualmente como se sucede com a religião. Magia e religião também se confundem, se compenetram, se conformam mutuamente. Não há magia sem vestígios de tipo religioso; não existe religião que não encerre uma série maior ou menor de questões que não sejam de natureza mágica. Não obstante, a magia é, com toda segurança, anterior à religião propriamente dita, sujeito a leis naturais, o homem tem ansiado romper com sua limitação, transcender as leis da Natureza.
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