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O Mundo dos Orixás

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O Mundo dos Orixás

Ref: LojaSobrenatural1843

Origem, Os Orixás, Os Guias (Caboclos, Pretos Velhos, Crianças), Povos (Baianos, Bioadeiros, Jangadeiros, Ciganos), Exus, Candomblé, Pontos Cantados e Riscados. Leia mais.
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A Umbanda, religião popular por excelência, a despeito do que pretendem observadores mal-avisados ou africanistas de gabinete, não é religião ou seita africana. Não vai nisso conceito racista, pois, felizmente, essa mentalidade não vinga no Brasil. Nossos respeitos aos irmãos de cor, nossa admiração a essa raça, cujo valor muito contribuiu para o progresso do Brasil. Nossos aplausos para. essa gente, cujo sangue sadio regou nossa história, cujo saber valorizou nossa literatura. Mas, a Umbanda, tal como é, tal como-axonhecemos, não existe e jamais existiu na África.

Houve, e ninguém pode negar, influência africana: Houve assimilação. Houve sincretismo. Houve troca de valores, mistura de conceitos. Mas essa mistura é como a água da chuva misturando-se à do lago, num retorno após a evaporação, condensação e precipitação.
A Umbanda é religião natural e surgiu juntamente com o homo sapiens, isto é, no momento em que o homem adquiriu inteligência. Somente quando o homem não tinha linguagem, não conhecia família, não tinha sociedade, a Umbanda não existia. Desde que o homem começou a usar o cérebro, começou a raciocinar, começou a falar, a Umbanda foi revelada. Isto pode ser confirmado nas paredes das grutas da Europa, nas montanhas rochosas da África, nas escavações do Próximo, Médio e longínquo Extremo Oriente, nas pinturas de seixos e itaquatiaras do Brasil. As itaquatiaras, ou pedras pintadas, nos falam de Umbanda nos primórdios da raça humana em terras brasileiras, e no resto das Américas. Nas ruínas inças, astecas, maias e outras. Onde se encontram traços do homem, há lembranças da Umbanda primeva.

Usaremos, neste livro, juntamente com a terminologia nagô, já sacramentada, alguns termos tupis (nheengatus), para que nossos leitores possam ir se habituando, visto a enorme incidência de Caboclos e Caboclas nos terreiros de Umbanda. Muitas palavras africanas, usadas na Umbanda e no Candomblé, nem mesmo são nagô, mas pertencem a outros dialetos afros e, muitas, a nenhum deles pertencem, pois são termos da verdadeira 'língua de.Santo'. Os etimólogos podem confirmar, pois muitos desses termos, nem com a mais elástica ginástica, muito comum entre os estudiosos de idiomas, podem ser classificados em algum dialeto africano.

Não faremos interpolações, nem sofisticações ocultistas, muito a gosto de alguns escritores, useiros e vezeiros em terminologia obscura, enxertos de textos de estudiosos que, nem por isso, entendiam muito do assunto. Poderiam ser perfeitos psiquiatras, etnólogos capacitados, antropólogos e outros 'ólogos' - mas, para entender a psicologia do povo, é necessário fazer parte dele. Para entender a filosofia umbandista, para compreender a hagiologia hindu, para compreender-o Candomblé, mister se faz ser um adepto. De fora, de oitiva, por ouvir dizer, ou assistindo festejos profanos, jamais se pode afirmar coisa alguma sobre crença alguma. Quem assim procede, apesar de toda a sua cultura, de todo o seu cabedal livresco e, até mesmo, de toda a sua boa vontade, é um néscio.

Laroyê Sr. Tranca Gira
Laroyê S. Bombodjiro
Laroyê Sr. Tiriri
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