Os odús do jogo de búzios são dezesseis, ité o odú número quatorze. São analisados por malogia e história, prevalecendo suas formas receituais em suas devidas ordens.
Os odús de número quinze e dezesseis quase não são analisados, pois diz uma lenda yorubá que ' só se pode justificar um fato com a citação de outro fato análogo.'
Os nomes e números de odús são feitos pela ordem de chegada na terra, do mais novo ao mais velho. Essa ordem é obedecida no sistema OPELE e IKIN e nas obrigações e saudações.
De acordo com uma lenda yorubana toda pessoa que joga deve se posicionar de frente para o nascente e o consulente de costa para o nascente.
Para se dá uma oferenda em forma de presente e agradecimentos deve-se entregá-la em local alto na parte da manhã.
Para se dá oferenda a Odú pedindo abertura de caminhos leva-se à noite em local baixo.
Sempre que for presentear uma oferenda ao Odú ou despachar um odú dê um acaçá para Exú, Ossâin e Ori. Quando for ofertado ao orí faça-o em lugar alto e com o sol a pino.
Os odús, na amarração de íbó tornam-se mais velhos, de acordo com sua chegada na terra. O mais novo deles é Okarã-Mejí e o mais velho é Aláfia-Onan.
Se na primeira jogada o odú for mais velho do que na segunda o consulente deve abrir a mão esquerda.
Se na primeira jogada o odú for mais novo do que na segunda jogada, o consulente deve abrir a mão direita.
Se nas duas jogadas, isto é, na primeira e na segunda, derem o mesmo odú, o conulente deve abrir a mão esquerda.
Se na primeira jogada cair EJIONILE ou OGIOFUN, jogue somente uma vez e o consulente abre a mão esquerda.
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