- Quem pensa em sua cabeça?
- Com esta pergunta, feita por seus guias espirituais, o autor inicia a discussão do tema de seu novo livro. Seu objetivo é descrever o modo como os guias vêem a questão dos conflitos pessoais e interpessoais que atrasam o desenvolvimento espiritual de seus filhos.
O autor desenvolve o assunto baseado na convicção de que *(...) por cima da cabeça de cada ser humano, existe uma pirâmide encimada pelo Criador e formada pelos guias e protetores que agem direta ou indiretamente sobre seus pensamentos. (...) os orixás que povoam nossos pensamentos terão influências distintas em diferentes indivíduos (...) existindo tantos orixás, são possíveis milhões de combinações de influências; portanto, existirão milhões de cabeças, com diferentes formas de pensar. O conflito ocorre porque cada um (...) pensa que seus pensamentos, suas conclusões e razões são válidos para todo mundo (...).
O autor ressalta a importância de se determinar os orixás que regem a cabeça de cada pessoa, para que seja possível estabelecer suas características psicológicas, físicas e espirituais o que propicia ao conselheiro a antecipação aos problemas apontados pelo consulente.
Aproveitando sua experiência de muitos anos como médium na Umbanda, o autor relata os conselhos que seus guias costumam dar aos consulentes que os procuram em busca de soluções para esses conflitos. Embora reconhecendo as dificuldades que qualquer pessoa terá para segui-los, os guias lembram que 'aquele que desiste de caminhar em direção à fonte só porque ela está longe, irá morrer de sede' e propõem que os erros e os defeitos não sejam encarados como fatos irreversíveis, mas como necessários à aprendizagem para os que buscam o caminho da sabedoria. Em Conselhos de Preto-velho, o leitor encontrará alguns dos casos relatados pelos consulentes em suas consultas, bem como alguns conselhos possíveis fornecidos pelos guias, que poderão ou não corresponder à resposta para o seu problema.
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