Muito mais que Deuses, os Exús são a própria encarnação das forças da natureza. Eles imigraram para o Brasil junto com os escravos africanos, pois são a base de sua religião.
À semelhança dos deuses romanos, com os quais diversos estudiosos garantem uma ligação maior do que simples coincidência, os Exús apresentam muitas características humanas. Eles têm defeitos, humores, fraquezas. Tal como os homens, não são perfeitos e infalíveis. São eles os deuses que mais se identificam com o ser humano. Por serem assim como nós.
A tradição negra conserva por transmissão oral a sabedoria ancestral.
Originalmente os Exús conhecidos eram em número maior do que hoje se conhece no Candomblé e Umbanda.
Toda pessoa tem Exú e Pombogira, que são os mensageiros ou ainda conhecidos como escravos dos Orixás de cabeça de cada pessoa.
Este Exú irá acompanha-la assim com o Orixá por toda sua vida, imprimindo ao seu filho e protegido suas qualidades e dirigindo seu destino.
Os pontos cantados no Candomblé e na umbanda, em louvor aos Exús são preces ou invocações das falanges, chamando-as ao convívio das suas reuniões que, no momento, se iniciam. Todas as religiões tem seus cânticos. Assim o Candomblé e Umbanda usam seus pontos cantados, dos quais, entretanto, deve-se respeitar, pois ele representam as forças falangistas que se aproximam dos templos, centros terreiros barracões, como são chamados, para os trabalhos ou festas, sejam de qualquer natureza. Cada cântico tem sua finalidade, sua representação. Os Exús dependem destes cânticos harmónicos, pois é um dos mais importantes canais de forças que dele dependem os deuses para sua invocação e desenvolvimentos de trabalhos dentro dos rituais, impostos pelas preces de cânticos que formam uma das maiores forças mágicas do Candomblé e Umbanda.
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