Você sabia que o Xamanismo é uma prática ancestral que busca estabelecer uma ligação com o Sagrado (Natureza)? Consiste em um conjunto de rituais muito antigos envolvendo danças, músicas, uso de substâncias psicoativas encontradas em ervas além de palavras usadas para evocar espíritos aliados. O Xamanismo remonta aos primórdios da humanidade. Vários povos, cada um à sua maneira, buscavam em elementos da Natureza uma conexão com algo superior e o Xamanismo antecede todas as tradições religiosas. Perceba que há vestígios de práticas xamânicas em diversos credos: a defumação nas cerimônias católicas, o banho de ervas no candomblé, o passe no espiritismo, a meditação no budismo etc.

A palavra “Xamã” vem de “saman” (russo) e significa "aquele que conhece". O Xamã (ou Pajé, aqui no Brasil) é o sacerdote responsável pelos poderes sobrenaturais que se manifestam sobre determinado grupo de seguidores. Ele ainda tem a função de evocar espíritos e precisa conhecer a natureza em sua amplitude para que possa praticar a cura e podem ser homens ou mulheres. Essa "função" ainda pode ser hereditária. Conhecer tudo que envolve o processo e o mistério da vida é essencial à formação de um Xamã. ele precisa saber afunção dos quatro elementos da Natureza (ar, fogo, terra e água), a formação planetária e o uso de cada ser vivo, seja animal ou vegetal, para a
cura.

Faz ainda o uso de substâncias psicoativas para expandir a consciência, muitos grupos bebem, mastigam ou fumam ervas psicotrópicas. Realizam rituais de dança e música: No Nordeste brasileiro, por exemplo, tribos como os “Potiguares” mantêm o ritual do Toré para se ligar aos “encantados” (seres como Curupira, Matinta Pereira, Yara). Usam também da defumação e incenso em rituais de purificação e limpeza geralmente envolvendo defumação de um local ou de uma pessoa e também a queima de incenso e de ervas. No Canadá, há povos que queimam cedro enquanto oram pelo “grande espírito”. E é claro, conhecem muito bem ervas que curam, ou seja, combatem as doenças por meio de “plantas de poder”. Seus rituais estão relacionados aos mitos. Nas Comunidades Indígenas, o Rito fundamenta toda a realidade, define a organização da vida social e é fonte de memória e conhecimento.

As culturas podem ser um pouco diferentes com índios norte americanos, andinos (Peru, Bolívia, Chile), brasileiros etc... mas todos carregam uma sabedoria ancestral magnífica, que sabe escutar a natureza e respeitá-la.

Nesta caixa você recebe um pouquinho desse maravilhoso universo indígena.

O que você está recebendo nesta caixa?

1. Colar Muiraquitã - O Muiraquitã é considerado a pedra da felicidade, quem a utiliza, no pescoço, tem um amuleto poderoso, que trará a satisfação e realização dos desejos. Encontrado no baixo-amazonas, nos arredores de Óbidos e nas praias entre a foz dos rios Nhamundá e Tapajós. O Muiraquitã possui, principalmente, as formas de sapos, rãs e tartarugas que proporcionam sorte e felicidade, além de proteção contra doenças para quem o utiliza. A lenda amazônica conta que o Muiraquitã era um presente ofertado aos homens pelas amazonas, após o ritual amoroso, que era realizado anualmente ao redor do lago Iaci-Uaruá (espelho da Lua). O índio que o obtém deixa de ser panema e torna-se bom pescador e caçador. Este muiraquitã que você está recebendo foi feito em resina, mas eles eram feitos em pedras verdes como as amazonitas ou até de argila. Agora você também possui esse poderoso amuleto indígena.

2. Filtro dos Sonhos - Filtro dos sonhos, apanhadores de sonhos, caçador-de-sonhos ou ainda espanta-pesadelos (em inglês "dreamcatcher") é um amuleto da cultura indígena ojibwa (ou chippewa), cuja construção consiste em um aro de vara de salgueiro-chorão e revestido com tiras de couro, ao qual são atrelados vários fios formando uma sorte de teia de aranha, por vezes com contas enfiadas, onde lhe são penduradas geralmente uma pena ao centro mais algumas poucas e/ou outros pequenos objetos de significância pessoal especial. Os ojíbuas acreditam que, quando a noite cai, o ar se enche de sonhos, bons eruins. Alguns destes sonhos, mesmo sendo pesadelos, podem conter uma mensagem importante do Grande Espírito para nós. É justamente para separar estes sonhos e energias ruins que existem os filtros dos sonhos. Conta a lenda que começou da seguinte forma: Diz ela que antigamente havia duas tribos em guerra, sendo assim, a raiva e o rancor geraram energias desarmônicas que faziam com que as crianças tivessem pesadelos. Então a deusa grande mãe búfala desceu à terra e pediu ao xamã da aldeia que fizesse um aro com um galho de salgueiro. Os sonhos bons, sabendo exatamente aonde ir, conseguiriam passar pelo buraco central da teia, ao passo que os sonhos ruins ficarim perdidos e acabariam presos nos fios. Assim, quando os primeiros raios de sol surgem, os sonhos maus desaparecem.

3. Palo Santo - O Palo Santo foi usado por séculos pelos povos andinos. A árvore que lhe dá origem, cujo nome científico é Bursera graveolens, vive em média de 80 a 90 anos e precisa morrer naturalmente no seu meio ambiente para ser usada como um incenso natural. Além disso, depois de sua morte, seu tronco tomba espontaneamente na floresta e deve ficar repousando no local de 4 a 10 anos para a madeira amadurecer e produzir a resina – que é responsável por seu aroma, coloração e propriedades. Ele atua como um poderoso equilibrador, harmonizando a aura ao limpar as energias negativas, eliminando as cargas estagnadas acumuladas e atraindo bons fluídos. Ele é capaz de promover uma grande limpeza, não só em ambientes, mas também em pessoas. Pode ser usado em todos os ambientes e também quando a pessoa está se sentindo pesada, ao chegar da rua ou de algum lugar ou situação com energia “carregada” (depois de uma briga ou situação tensa, por exemplo). Outra função é a de limpar a energia que fica estagnada nos locais ou mesmos nos seus frequentadores. Escolha uma das pontas do bastão e sempre acenda esse lado. Deixe o fogo se formar e, após o bastão ser tomado pela chama, basta balançá-lo para que ela apague e comece a emanar apenas a fumaça, que é o que vai perfumar e ao mesmo tempo defumar o espaço que você deseja.

4. Receita de Bolo de Mandioca - Que a Mandioca é um alimento delicioso, nutritivo e muito vesátil todo mundo sabe, mas você conhecea lenda indígena por trás desse tubérculo? Bom... De forma misteriosa, a filha do cacique de uma tripo tupi-guarani engravidou e deu à luz uma linda indiazinha, diferente dos outros curumins, pois ela tinha a pele bem branquinha. Sua mãe a chamou de Mani. Ela era a legria da tribo, porém um dia adoeceu, e não havia nada que fizesse com que ela melhorasse. Até que numa manhã, sua mãe a encontrou sem vida na rede. A tristeza foi grande e decidiram enterrá-la dentro da própria Oca.A terra ali vivia úmida de tanta lágrima derramada. Alguns dias depois, observaram que uma planta nascia no local. Essa planta até então desconhecida, tinha a raíz escura por fora, mas branquinha por dentro, assim como a pele de Mani.Assim sua mãe nomeou a planta de Manioca (junção do nome da menina com a Oca onde fora enterrada) em homenagem a filha. Com o tempo passaram a chamar a planta de Mandioca e ela se tornaria um dos principais alimentos indígenas.

5. Card Frase Indígena -Lindo Card com uma frase de sabedoria indígena.

6. Pedra Quartzo Verde - é considerada a pedra da cura pelas propriedades calmantes e desintoxicantes de sua cor. Ele é capaz de acalmar o corpo, mente e coração, aumentando nossa paciência, favorecendo o equilíbrio emocional, sensação de bem-estar e também o sono.

7. Banho de Ervas Xamã - Poderoso Banho de ervas contendo: Cavalinha (elimina sentimentos negativos, como ódio, raiva e ressentimento), Casca de Jurema Preta (descarrego, limpeza), Sálvia Branca (descarrego e limpeza energética) e Tabaco (poder pessoal e descarrego de energias densas). Modo de preparo: Ferva água em uma panela (ou canecão), depois com o fogo apagado, coloque as ervas na panela e tampe por cerca de 8 minutos. Em seguida, coe a mistura, jogue as ervas em uma planta, ou terra e despeje o banho do pescoço pra baixo após seu banho normal higiênico. Este é um ótimo banho de limpeza espiritual e energética, afastando as energias ruins e densas.

8. Colorau - A palavra urucum tem origem na linguagem Tupi-Guarani transliterado “uru-ku” e significa “vermelho”. Desde os tempos mais remotos, os habitantes das Américas Central e do Sul empregavam a porção corante das sementes de urucum para tingir de vermelho seus artefatos de caça, pesca, vestimentas, enfeites de guerra e o próprio corpo. Algumas referências indicam que os Astecas usavam os pigmentos de urucum para dar a consistência e aparência de sangue a uma bebida preparada a partir do cacau. Essa bebida era então utilizada em seus rituais, simulando o sangue humano. Além disso, os índios também o utilizam como protetor solar e repelente de insetos. Ganhou o nome de colorau em referência a uma especiaria portuguesa homônima, de coloração similar, feita com pimentão vermelho moído. Muito utilizado na culinária para dar cor aos alimentos é também uma importante fonte de vitamina E que ajuda a fortalecer o sistema imune e previne doenças como alzheimer. Ele também possui ações anti-inflamatórias e antioxidantes.